sábado, 10 de janeiro de 2009

Gardênia

A Gardênia é o símbolo da graça feminina, da sutileza e do mérito artístico.*

A Gardênia (Gardenia Jasminoides) é uma planta ornamental da família das rubiáceas, também chamada de "Jasmim-do-cabo", muito conhecida no Brasil apenas como "Jasmim", embora não pertença à família dos Jasmins, muitos a chamam assim pelo seu perfume (é muito usada na perfumaria). É uma planta de origem chinesa e pode atingir até 2 metros de altura.
No início da primavera, a gardênia começa a cobrir-se de belas e perfumadas flores. O seu perfume doce e intenso já inspirou até um famoso bolero, Perfume de Gardênia, de Rafael Hernández Marín, cantor, compositor e instrumentista porto-riquenho (24 de outubro de 1892 — 11 de dezembro de 1965).
O responsável pelo nome “Gardênia” foi Carl Linnaeus, em homenagem ao médico, naturalista e botânico britânico Alexander Garden (Birse/Escócia, janeiro de 1730 – Londres, 15 de abril de 1791).
Existem cerca de 250 espécies conhecidas como gardênia, porém a mais cultivada e famosa é a Gardênia Jasminoides que, recentemente, parece ter sido reclassificada como Gardenia Augusta.
Além das flores, que sem dúvida, são o verdadeiro espectáculo da planta, a gardênia produz uma folhagem verde escuro muito bela e brilhante, com o detalhe de que as folhas não caem durante o inverno.
Propaga-se por meio de estaquia da ponta de ramos e o solo ideal é o rico em matéria orgânica (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico), prefere clima ameno. Quanto à luminosidade, precisa de muita luminosidade, de preferência sol pleno, mas não suporta bem o sol direto nos horários mais quentes (das 11 às 17 horas)
Quanto à poda, recomenda-se para manter o formato compacto, mas devem ser feitas sempre após a floração. Quanto às regas, durante a primavera e o verão devem ser freqüentes, mas recomenda-se não molhar as flores. A quantidade de água deve ser diminuída durante o outono e inverno. Solo encharcado prejudica a planta.
No paisagísmo, é ideal para ser usada como maciço ou formando cerca-viva, mas dá ótimos resultados também como exemplar isolado.
*(Cooper, J. C. (2007). Diccionario de símbolos. Barcelona: GG. ISBN 978-84-252-1976-4)

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